Quem sou eu para julgar os outros?
se no meu diário escrito a dez dedos sofridos,
sou mais vil que qualquer mortal.
sou mais vil, não porque seja esterilmente má,
mas, porque minha maldade passa pela lucidez de minha razão,
penso nela, creio nela, porque sou pequena.
sim, pequena, diante de tudo aquilo que seria virtude.
porque sou capaz de dizer nesse mundo grande e rude:
eu sou uma parcela humana que sabe-se
antes de humana ser animal.
Então, como saber de alma infinda,
pura, branca tão branca que só cabe numa moldura linda?
Neusa Azevedo
terça-feira, 2 de junho de 2009
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GOSTEI DESSE NEUZA...
ResponderExcluirPARABENSSSS...
Ha uma humanidade imensa em se assumir animal,
ResponderExcluirbondade e maldade alheias como o homem e o pecado!
muito bom parabéns!
Eii Tiaaa...
ResponderExcluirta maraaa demais
seus poemass!!
vc é demaiss...
beijooo