De retrós em retrós
Eu sou veloz e veloz
Uma linha fininha
Que entra pela casa
Pela rua e urra
Urra como urra
De retrós em retrós
Sou veludosa voz
Tão gritante que
De bar em bar
Canta na vida
Despedidas, idas
De retrós em retrós
Posso?! Sonhar e sonhar?
Sonhos constantes e avantes
Sem amores no peito. Que jeito?
Sem, ao menos, pensar neles.
Amores eu me lembro que já esqueci.
São fios de seda torcidos, benditos!
Neusa Azevedo
quarta-feira, 3 de junho de 2009
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