sábado, 7 de maio de 2011

Por Tanto Amor

Se no mundo nada mais restar
E as cores mudarem os tons
Se tu não me amares mais
O mundo realmente findará


Mas se os mais verdes mais verdes ficarem
Se o branco mais translúcido brilhar
Se o sol resplandecer no amanhecer
Quanto amor eu vou lhe dar e dar e dar

Se, então, seu sorriso não estiver inteiro
Eu vou pegar seu corpo como um edredom
E colar você em mim em voltas e voltas
Jogarei você para os ares e seu riso se abrirá

Perdoe-me, meu grande amor,
Pois quero o dia, o sol, as nuvens e as estrelas
ao seu lado. Eu como uma crisálida, você a borboleta

12 comentários:

  1. Coisa mais linda seu poema...

    Obrigada pela visita e te sigo também!

    Ps: Acho que seu blog está disparando vírus, porque meu e-mail e blog travaram o link de seu blog.

    Abraços!!

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  2. Ótima visão do amor

    Saudações poéticas

    Continue com as poesias

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  3. Parabéns, Neusa! Amei seu blog. Não tenho tido muito tempo, mas assim que der dou uma vasculhada nele.Rsrs

    Beijos!!!

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  4. Bonita poesia! Fiquei curiosa para saber sua fonte inspiradora. :)

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  5. Neusa, obrigada pela visita e pelo comentário. Com prazer visitei seu blog, amei este poema e todo o espaço por inteiro. Bom se relacionar com pessoas sensíveis que pensam mais ou menos da mesma forma. Apareça sempre, será um prazer. Te seguindo... Abraços

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  6. Neusa, agradeço sua visita e comentário no meu blog...espero que você possa gostar dos próximos...

    o seu verso "Mas se os mais verdes mais verdes ficarem" lembrou-me os de Alberto Caeiro assim: "Os campos, afinal, não são tão verdes para os que são amados como para os que o não são."

    poesiaainda.blogspot.com

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  7. Muito bom o seu poema, Neusa. Fico agradecida de uma escritora tão boa ter visitado meu blog! Parabéns, sucesso pra você e seu blog!

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  8. Muito bom seu poema, obrigado por me seguir eu tambem estou te seguindo e espero aprender muito com vc até por que eu escrevo a pouco tempo.

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  9. Muito lindo seu poema,qt felicidade e qt amor,obrigado pela visita no meu blog.
    Parabéns

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  10. olá, Neusa... como vai? ao retribuir a visita, acabei encontrando tão belos poemas.
    fiquei muito feliz, então, em saber que uma pessoa de talentos tão vivos quantos os seus tenha se sensibilizado com algum poema que escrevi.
    é uma honra poder visitá-la, bem como recebê-la também no Confessionário.
    saudações

    Hênio Aragão

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  11. Você é realmente uma poeta - daquelas sibilas de antanho.
    Fica aqui o reconhecimento dessa larva embevecida que sonha romper sua crisálida vendo belas companheiras planando ao luar!

    Um grande abraço Neusa desse "soturno" admirador.

    Isaías.

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  12. Desculpe, não pude resistir à tentação da poesia!

    Eu,uma borboleta que erra na imensidão
    Sou o flaneur que te observa sustentado
    Pela última brisa da primavera!

    Cheguei hoje cedo ao pé desta Laranjeira,
    E entre as folhas mais tenras
    Cercada de aromáticas flores
    Ornada pelos pequenos frutos,

    Encontrei alma pura agasalhada,
    Na seda por ela tecida,
    Uma brilhante crisálida
    Onde aguarda encerrada

    A mais bela lepidoptera!

    Pulpa que dorme tranquila,
    Já não hei mais de vagar
    Sei que me é curta a vida
    Deste já velho Imago,

    Mas este amor que te trago,
    Hei de aqui o guardar,
    Para te dar, te dar, te dar!

    Só peço a Psyque me faça
    Ter forças para te ver aflorar,
    Mesmo que no último relance de vida.

    Pois sei que se deixo a terra,
    Estando você livre no ar,
    É certo como as flores do campo:

    Uma pulpa se abre em outro lugar!

    Uma pequena homenagem.

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