Se no mundo nada mais restar
E as cores mudarem os tons
Se tu não me amares mais
O mundo realmente findará
Mas se os mais verdes mais verdes ficarem
Se o branco mais translúcido brilhar
Se o sol resplandecer no amanhecer
Quanto amor eu vou lhe dar e dar e dar
Se, então, seu sorriso não estiver inteiro
Eu vou pegar seu corpo como um edredom
E colar você em mim em voltas e voltas
Jogarei você para os ares e seu riso se abrirá
Perdoe-me, meu grande amor,
Pois quero o dia, o sol, as nuvens e as estrelas
ao seu lado. Eu como uma crisálida, você a borboleta
sábado, 7 de maio de 2011
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Coisa mais linda seu poema...
ResponderExcluirObrigada pela visita e te sigo também!
Ps: Acho que seu blog está disparando vírus, porque meu e-mail e blog travaram o link de seu blog.
Abraços!!
Ótima visão do amor
ResponderExcluirSaudações poéticas
Continue com as poesias
Parabéns, Neusa! Amei seu blog. Não tenho tido muito tempo, mas assim que der dou uma vasculhada nele.Rsrs
ResponderExcluirBeijos!!!
Bonita poesia! Fiquei curiosa para saber sua fonte inspiradora. :)
ResponderExcluirNeusa, obrigada pela visita e pelo comentário. Com prazer visitei seu blog, amei este poema e todo o espaço por inteiro. Bom se relacionar com pessoas sensíveis que pensam mais ou menos da mesma forma. Apareça sempre, será um prazer. Te seguindo... Abraços
ResponderExcluirNeusa, agradeço sua visita e comentário no meu blog...espero que você possa gostar dos próximos...
ResponderExcluiro seu verso "Mas se os mais verdes mais verdes ficarem" lembrou-me os de Alberto Caeiro assim: "Os campos, afinal, não são tão verdes para os que são amados como para os que o não são."
poesiaainda.blogspot.com
Muito bom o seu poema, Neusa. Fico agradecida de uma escritora tão boa ter visitado meu blog! Parabéns, sucesso pra você e seu blog!
ResponderExcluirMuito bom seu poema, obrigado por me seguir eu tambem estou te seguindo e espero aprender muito com vc até por que eu escrevo a pouco tempo.
ResponderExcluirMuito lindo seu poema,qt felicidade e qt amor,obrigado pela visita no meu blog.
ResponderExcluirParabéns
olá, Neusa... como vai? ao retribuir a visita, acabei encontrando tão belos poemas.
ResponderExcluirfiquei muito feliz, então, em saber que uma pessoa de talentos tão vivos quantos os seus tenha se sensibilizado com algum poema que escrevi.
é uma honra poder visitá-la, bem como recebê-la também no Confessionário.
saudações
Hênio Aragão
Você é realmente uma poeta - daquelas sibilas de antanho.
ResponderExcluirFica aqui o reconhecimento dessa larva embevecida que sonha romper sua crisálida vendo belas companheiras planando ao luar!
Um grande abraço Neusa desse "soturno" admirador.
Isaías.
Desculpe, não pude resistir à tentação da poesia!
ResponderExcluirEu,uma borboleta que erra na imensidão
Sou o flaneur que te observa sustentado
Pela última brisa da primavera!
Cheguei hoje cedo ao pé desta Laranjeira,
E entre as folhas mais tenras
Cercada de aromáticas flores
Ornada pelos pequenos frutos,
Encontrei alma pura agasalhada,
Na seda por ela tecida,
Uma brilhante crisálida
Onde aguarda encerrada
A mais bela lepidoptera!
Pulpa que dorme tranquila,
Já não hei mais de vagar
Sei que me é curta a vida
Deste já velho Imago,
Mas este amor que te trago,
Hei de aqui o guardar,
Para te dar, te dar, te dar!
Só peço a Psyque me faça
Ter forças para te ver aflorar,
Mesmo que no último relance de vida.
Pois sei que se deixo a terra,
Estando você livre no ar,
É certo como as flores do campo:
Uma pulpa se abre em outro lugar!
Uma pequena homenagem.