Seus olhos estão jogados ao vento.
Eles voam longe, veem estrelas.
Eu retenho seu corpo em minhas mãos.
Seu corpo de histórias mometâneas..
Se nos amássemos estaríamos fortes.
Mas, você é leve, nada lhe pesa o peito.
Eu tenho um rumor em meu coração.
Sou eu que lhe amo tanto.
Sou eu que penso em seus lábios vermelhos.
E você voa porque não tem medo de limite.
Sou eu que amo e finco os pés em seus passos.
Sou eu que adoro e me devoro.
Porque o que queria mesmo era devorar você.
Sou eu que amo a você livre demais.
Mais livre que três pássaros cantando na árvore.
Sei que não adianta amar-lhe, pois só consigo seu corpo cego.
Sua alma é leve, muito leve e sobrevoa telhados.
Não nasceu para reter um abraço até o fim.
De que me adianta ter seu corpo e sentir seus olhos cegos?
Queria mesmo era sua alma dentro dos olhos.
Adeus! Vou-me para o reino do esquecimento.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)